Escultor diz que falta de guindaste adequado dificulta conclusão da montagem do monumento de Fátima, no Crato
- 17/06/2025
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Foto: Reprodução
Após ser alvo de críticas na Câmara Municipal do Crato, o escultor Ranilson Viana se manifestou nesta terça-feira (17) sobre o atraso na montagem do monumento de Nossa Senhora de Fátima, no bairro Barro Branco. Segundo ele, o principal motivo da paralisação é a ausência de um guindaste com capacidade para erguer as partes mais altas da imagem, que tem 54 metros de altura.
De acordo com Ranilson, os dois guindastes atualmente disponíveis no local não suportam o peso nem alcançam a altura necessária para concluir a montagem. Ele informou ainda que um novo equipamento está sendo providenciado e será transportado de Petrolina. O maquinário, segundo o artista, atinge mais de 100 metros de altura.
Tem dois [guindastes], mas não tem capacidade de altura e peso. Esse novo tem uma capacidade para mais de 100 metros de altura. Nós estamos chegando aí [no Crato] para colocar o restante das peças e liberar os outros guindastes para outras cidades que estamos montando esculturas, afirmou.
A imagem começou a ser montada em dezembro de 2024 e teve a reinauguração anunciada inicialmente para 13 de maio deste ano, data que celebra Nossa Senhora de Fátima. O evento foi adiado sob a alegação de condições climáticas. À época, o escultor afirmou que a montagem seria concluída em até 30 dias prazo que expirou na primeira semana de junho.
Diante do novo atraso, os vereadores do Crato aprovaram nesta terça-feira (17) um requerimento convidando Ranilson Viana a prestar esclarecimentos formais à Casa. Inicialmente, os parlamentares pretendiam fazer uma convocação, mas a medida só é cabível a secretários e servidores municipais.
Na sessão anterior, o vereador Alex Saraiva fez duras críticas ao artista. Se a prefeitura não está devendo a ele, qual o motivo de ele não entregar o monumento de Nossa Senhora de Fátima? Isso é um desrespeito com a população cratense, com a Igreja Católica e com essa Casa e com o Executivo que ele não dá atenção, afirmou.
Rogério Brito
Miséria.com.br
