Temporais no Rio Grande do Sul já vitimaram 33 pessoas; 74 estão desaparecidas
- 03/05/2024
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Foto: Diogo Vara
O Estado do Rio Grande do Sul vive um dos maiores dramas da sua história recente, sofrendo de duas semanas com fortes chuvas, cerca de metade dos municípios do estado registram profundas dificuldades. Segundo dados mais recentes da Defesa Civil gaúcha, são ao menos 235 cidades afetados pelos temporais que seguem atingindo o território estadual.
Observa-se que até o momento foram registradas 33 mortes. Além disso, há mais de 17 mil pessoas desalojadas, 7.165 em abrigos e 56 pessoas feridas. Observa-se que o número de desaparecidos também é elevado, e não conta com atualização em tempo real. Os últimos dados dão conta de que ao menos 74 pessoas estão desaparecidas.
Eduardo Leite (PSDB), governador do estado, decretou estado de calamidade pública na última quarta-feira (1). A situação terá validade por 180 dias e permitirá a mobilização mais ágil de recursos para auxiliar no resgate de vítimas e posterior reconstrução das cidades atingidas. O governador afirmou, ainda, que o número de vítimas deve subir ao longo dos dias, já que o nível dos temporais foi fora da curva.
Leite destacou, também, que há atualmente comunidade isoladas, e quase incomunicáveis, devido a destruição dos acessos e o atingimento das redes de comunicação. O chefe do executivo gaúcho classificou esse desastre como um dos maiores da história do estado. Em nível comparativo, apenas neste quadro já houve mais vítimas do que nas três enchentes que o Rio Grande do Sul anotou em 2023.
Há diversas entidades sociais mobilizadas para levar ajuda ao estado. Hoje existe uma conta administrada pelo estado, a fim de ampliar o suporte às pessoas afetadas, quem desejar ajudar pode fazê-lo pelo pix 92.958.800/0001-38 (CNPJ).
Indica-se que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esteve no Rio Grande do Sul e afirmou que a União irá disponibilizar os recurso necessários para auxiliar no resgate de pessoas e na construção do retorno à normalidade no estado.
Paulo Junior
Miséria.com.br
